SENTIR FALTA DE ALGO É SENTIR-SE INCOMPLETO.
Você já se arriscou de esquecer o celular em casa num vacilo de manhã porque estava atrasado? Você parece que ficou nu. De repente sozinho sem o seu maior companheiro. Seu dia não será o mesmo longe do parceiro de trabalho, de rua, de fila de ônibus, de almoço, de tudo enfim.
Ha 50 anos atrás, ele não existia, portanto não fazia falta. Vivemos dois mil anos na nova era sem a presença dele. Ele – reconheço – é indispensável, mais do que imaginamos. Experimente esquecê-lo. Como pode algo moderno, tão pequenino, fazer uma falta tremenda? Quem levou tempo para comprar um sentiu-se um perfeito troglodita, ermitão, idiota.
Pode haver algo tão mais importante que um pequenino telefone celular? Sim, creio que sim. Você e Eu. Somos insubstituíveis, pergunte a seus pais. Se você vier a faltar de repente, sua mãe não vai a uma loja telefônica pedir outro você. Ela não quer ninguém mais que não seja você. Se seu filho faltar, será uma tragédia, ele é insubstituível. Eu e você, podemos passar sem o telefone, mas viver sem a quem amamos pra valer, impossível. Você deve ser valioso para alguém. Alguém deve sentir sua falta quando você está ausente. Se não for assim, não vale a pena viver. Sou humano e sadio, portanto carente. Sentir e fazer falta, faz parte de nossa existência. Você vale mais que um simples celular. Diga hoje para alguém… Senti sua falta hoje. Você vai ver aquela reação na pessoa. Se decidir falar outro dia de novo, ela vai sentir falta de você.
Pr. Paulo Matos
