Eu falo, mas você não me ouve. Você não me atende, sequer me olha, talvez, eu não tenha nenhuma importância.

Como penetrar no seu silencio? Atravessar sua mudeza, e pelo menos ser notado por você. Eu insisto, persisto, por fim desisto. De agora em diante te ignoro tanto quanto sou ignorado. Vou embora. Vou procurar quem me possa responder, dialogar, quem eu possa conhecer me amigar, me aproximar.

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Interessante, que no que se refere a Deus, acontece o inverso.

Ele fala, e eu não ouço. Toca-me, mas eu não sinto, pareço mais um insensível. Deus não diz: vou procurar por outro mais sensível que você. Ele não diz -“Desisto de você”. Ainda bem que conhecemos muito a Deus. Mesmo parecendo um autista, Ele não desiste de nós. Que bom né?

Paulo Matos Cruz

soboasnovas
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