A jovem americana Brittany Maynard, convidou os mais íntimos amigos para uma cerimônia muito estranha de nossa cultura sul americana. Escolheu um novo estado para dar uma festa. Mudou-se para o estado de Oregon que é um dos cinco estados dos EUA que permitem o suicídio assistido e anunciou nas redes sociais a decisão de abreviar seu sofrimento.
No dia dos mortos celebrado por aqui – 1 de novembro, convidou seus melhores amigos e familiares, tomou um coquetel de barbitúricos com prescrição médica e ….se matou.
Mexeu com a mente de todo mundo – literalmente. Um dos comentários que ganhou as mídias foi do Dr. Artur Caplan, da Universidade de Nova York: “Foi uma decisão ética porque Brittany era adulta, capaz e refletiu sobre seu ato”.
Chamamos isso de Eutanásia? Não! Aqui, o paciente escolheu voluntariamente. Eutanásia – o paciente não decide nada, a decisão é feita por cuidadores do paciente.
Quem aprova ou quem desaprova. Eis a questão. Não matarás é o que disse o doador de todas as vidas. Há os que dizem que quem decide vai em paz assistido por amados em sua volta, e acalma o paciente.
Penso que a calma e tranquilidade do que vai partir, encontra-se em estar em paz com suas obrigações com a humanidade, e, em paz com seu Deus. Pensar livre pensar!
Paulo Matos Cruz