Derramando vida

Há alguns dias fui convidado para ir em um asilo com o pessoal da minha igreja, e nos momentos que passamos lá com os velhinhos um senhor me abordou querendo ver o violão que estava em minhas mãos, perguntei se ele tocava e ele que sim, antes do derrame que ele teve.

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Então, eu o convenci a se sentar numa cadeira para que eu pudesse fazê-lo tocar novamente. Ele se sentou e com a mão direita fazia as batidas nas cordas enquanto eu fazia os acordes. O semblante do Sr. Aparecido ia mudando de acordo com cada nota que soava do violão, pude ver a felicidade em seu olhar dele, num simples ato de dividir meu tempo e meu dom com ele.

Em um certo momento vi que seu olhar mudou, ele queria tentar tocar sozinho e não conseguia… Então, a dor que ele sentiu, eu pude sentir no fundo da minha alma, por não conseguir tocar sozinho. E, isso me fez pensar bastante no quanto eu não me dedico para crescer meus dons e fiquei ficar mal.

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Entretanto, eu percebi a essência de que juntos conseguíamos tocar uma canção e isso alegrava as pessoas que estavam ao nosso redor e percebi que quando pessoas se juntam para fazer algo bom, seja lá o que for, uma vida é derramada na outra e conseguimos sentir o que a outras vidas sentem, sentimos sua dor e sua alegria, seu pranto e seu riso.

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Mas, acima de tudo, conseguimos amar como Cristo nos ensinou. Foi aí que eu entendi o que está escrito em 1 João 4:12 “Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor”.

Que, hoje, nós possamos entender a essência de Cristo que é o amor em ação em nossas vidas!

 

– Diego Zatara

soboasnovas
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