Bastião retrógrado, a velha guarda.

Igreja (membros) fraca desprovida de sensibilidade, que necessita de um alguém a frente “animando a platéia” para que se possa ouvir um “amém, ou um glória a D-S.
Como remover esse hábito dependente?

— Amém igreja?!

— Acho que o pastor quer que digamos amém, verdade, amém!!

— Glória a D-S igreja?!

— Ixe tá achando que somos pentecostais é ?! Tá tá, glória a D-S!

— Aleluia igreja?!

— Aff, parei, vou pra casa!

Não é sobre isso que quero falar, sobre esse destempero em massa da igreja atual, mas que de certa forma está conectado, com o real objetivo desse texto.

A verdade é que quero falar sobre o tradicionalismo que impera a igreja. Sobre o medo da perda de posto, e a intolerância dos mais antigos.

adasdd

Como lidar com os mais tradicionais (Leia-se defensor da moralidade e dos bons costumes) que se assustam e ficam indignados com os novos métodos e com a modernidade que “invade” a igreja, mas não enxerga (ou só faz de conta que não vê) que para os tempos atuais, tais métodos são necessários.

Estes que se utilizam de livros antigos (não, não me refiro a Bíblia), para enriquecer seu discurso e demonizar pessoas que vão contra a suas exigências que para eles deveriam ser de senso comum. Devo concordar que alguns textos em tais livros são atemporais, mas acredito que muita coisa foi escrita para aquele tempo, e ficaram por lá mesmo.

Me dá uma tristeza/desânimo de retornar a uma igreja que em tenra idade frequentei e encontrar as mesmas pessoas na liderança, ver o mesmo tiozinho que ficava na defensiva em relação aos jovens, e que só os filhos dele prestavam (um ataque pessoal, risos). Ver que quase nada mudou. Exceto pela aparência da igreja(Cores, Pastilhas, Ar-condicionado, Som, Piano), mas aparência espiritual parece ser a mesma.

Muitos dos jovens que me acompanhavam naquela época, não estão mais na igreja e uns até morreram (Sim, saíram da igreja, foram para o mundão e perderam a vida),e não quero culpabilizar a igreja por esse fato, uma vez que cada faz o que quer da vida. Mas a estes mesmos jovens foi negado a oportunidade de fazer algo dentro da igreja (Sério).

Hoje é possível ver mais jovens atuantes (Aleluia!) , mas antigamente, o jovem era demonizado e muito. E em algumas igrejas, essa prática persiste.

Por favor, deixem os jovens trabalhar!

É muito apache velho, para pouco índio velho.

Até a próxima.

soboasnovas
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