Dias atrás, apareceu nas ruas do campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte uma moça nua. Ela passou pelos seguranças e latiu pra eles que felizmente não a obstruíram. Ela estava com uma focinheira usada para cães bravos. Passou por umas árvores e fez xixi, como um cãozinho. Imaginem! O que você pensaria, naquela situação, sendo um passante?
Talvez não pensaria, mas observaria um belo corpo de uma jovem que levaria você a contemplar sem pensar na cena.
Se você fosse um policial. pensaria em “quebra das leis”. Ela precisaria ser detida, pois é uma transgressoras dos bons costumes. Penso que se ela estivesse correndo através da transamazônica no norte do país, teríamos a mesma reação? Os Índios – praticamente – foram educados antes dos europeus chegarem por estas puras terras, a caminhar pelas matas robustas completamente nus.
Mas num campus Universitário! Não! Não é muito comum, ou nada comum. É incomum! O que está errado nesta cena? A moça ou o ambiente? Era apenas uma aluna de artes demonstrando como se pode fazer arte popular (e bastante) e, causando um impacto sinistro nos contempladores de “ARTE”.
Dizem por aí, que a maldade está na cabeça dos outros. Livre pensar.
Paulo Matos Cruz